HISTÓRIA DA BANDA

 

Tudo começou em 1992, com o Mancha e o Bife. Numa noite de janeiro, bebendo tubaína Maracanã, eles matavam o tempo falando mal de um monte de gente. Naquela época, tudo que era banda de rock vinha com aquela história de “queremos fazer sucesso no exterior”. Aí, surgiu a idéia de fazer o contrário: “Vamos conquistar o interior e satirizar esses grupelhos de rock!”. Surgia assim a mistura de música caipira e rock!

Durante a composição da primeira música, “O diabo é português”, um momento mágico e decisivo: depois de empacarem por angustiantes 15 minutos em um verso para o qual não encontravam uma rima (“Minha alma eu perdi”), os músicos subitamente bradaram ao mesmo tempo a frase “Devia ter ficado em BIRIGÜI!!!” . Os 15 minutos seguintes foram de gargalhadas e regozijo. Birigüi havia salvado a música, a banda, tudo, tudo mais! Daí para frente, a cidade-pérola passaria a ser a principal motivação da dupla.

Os primeiros meses, porém, foram difíceis. Sem conseguir achar um baterista suficientemente acéfalo, novamente tudo parecia perdido… Mas, certo dia, o Mancha viu uma engenhoca eletrônica japonesa chamada DR-550 à venda numa loja. Estava resolvido o problema! Danem-se os bateristas de carne e osso!
Surgia o TUBAÍNA DO DEMÔNIO – a maior e única dupla de tecno-metal-punk-a-billy-samba-caipira!
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tubahmanchabife O primeiro show (ou melhor, “ensaio ao vivo”) aconteceu na cobertura de um prédio, em 27 de novembro de 1992. Foi uma festa regada a tubaína e pipoca doce Gasparzinho . No repertório, apenas 7 músicas: Tubaína do Demônio / Voltar pra Birigüi / O Diabo é português / Deus e o Diabo em Sorocaba / Catanduva, Cabreúva e Boituva / A espanhola morena de Dracena / De Queluz eu não passo.
A partir daí, o TUBAÍNA DO DEMÔNIO infernizou a capital paulista com mais de 25 shows, chegando a lotar o Aeroanta por duas vezes. As apresentações eram marcadas por farta distribuição da Pipoca Doce Gasparzinho e sorteio de fitas da banda. Mais de 500 cópias, por sinal, foram feitas das duas fitas demo do grupo.

A cidade de Birigüi (citada em todas as músicas) entrou definitivamente no mapa!

tubahshow Num dos shows, no Aeroanta, em 1994, entre o público estava um cidadão conhecido como Dinho, que no ano seguinte formaria um tal de “Mamonas do Diabo” ou algo do gênero… Em 1995, depois de um acordo frustrado com a gravadora independente Radical Records (fios da p…!!!), a dupla se separou antes mesmo de gravar um CD. O último show aconteceu no Aeroanta, em abril, e foi do cacete! Restou, no entanto, o desapontamento de nunca ter havido um show em Birigüi…
Mas, no final de 1996, movido pelo clamor popular, o guitarrista Mancha decidiu retomar o grupo, agora rebatizado de TUBAÍNA. Assim, foi gravado o CD… “Segue em frente toda vida… mas pare em Birigüi”. Lançado em agosto de 1997, o CD foi elogiado pela crítica e considerado um destaque entre os lançamentos independentes daquele ano.
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tubahmanchajapacebola As canções Bauru X BigMac e Voltar pra Birigui entraram na programação de rádios de Bauru, Botucatu, Itu e, é claro, Birigui. Na capital, apesar de elogiado por programadores das rádios 89FM (Pastor), Mix FM (Kid Vinil) e Brasil 2000 FM (Roberto Maia), o CD não entrou na programação das rádios. Motivo: os “acordos” das rádios com as gravadoras para tocar apenas seus artistas — o famoso “Jabá”, que impede a execução de bandas independentes (que não têm dinheiro para pagar).
Mesmo assim, o Tubaína persiste! O grupo fez mais de 35 shows na forma de um trio, chegando a reunir 2000 pessoas numa apresentação histórica, em Birigui!
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tubahpolka Em meados de 2000, o grupo lançou seu segundo CD, Polka Vergonha. Confira um pouco dele clicando aqui.
O CD foi um sucesso de crítica, recebendo elogios de revistas especializadas, sites de música e da Rádio Brasil 2000 FM (SP). Graças ao CD, o Tubaína participou de vários programas de televisão: SPTV (Globo-Araçatuba), Jornal do SBT (Noroeste paulista), Ronnie Von, Canal Universitário.
Desde o início de 2001, o grupo é formado por Paulo “Mancha”, Luís Felício “Imprevisto”, André “Groselha” Milani, Jason “Comuna” e Asnésio.
Esta foi a formação que gravou o CD “Tubaína ao vivo, 10 anos sem perder o gás”, lançado em novembro de 2002.
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tubahpublico Desde 2001, a banda tem tido um destaque nunca antes conseguido, sendo convidada para abrir shows de Supla, Velhas Virgens e Língua de Trapo, além de eventos da Rádio 89FM e até mesmo da Federação Paulista de Futebol.

 

Faça como eles!!! Não deixe de ver os próximos shows!